Os colaboradores da empresa MM Limpeza, contratada da prefeitura municipal para fazer a coleta da cidade de Jacobina mostram a cada dia um modelo diferente de cuidar do meio ambiente.

Certo dia elaboramos uma matéria onde um morador do Bairro da Missão mostrava sua indignação ao testemunhar um funcionário da empresa supra citada jogando veneno nas ruas no intuito de matar os matos que crescem entre os paralelos. Agricultor experiente, esse mesmo morador nos informou o perigo lançado por ele, tanto para as crianças que brincavam naquela rua que se pisassem descalças no veneno poderiam adquirir doenças como o câncer, como também o produto ser levado através da água da chuva para os rios e contamina-los.

Desta vez nos deparamos com outro morador, agora do Bairro da Serrinha que nos contou que por várias vezes os colaboradores da MM Limpeza preferem atear fogo no lixo a ter que leva-los para o aterro sanitário. As fotos são desta tarde de segunda-feira.

Em suas palavras o morador disse que essa ação acontece com frequência na Rua Otacílio Souza “imagine você ter que ficar em sua casa de portas e janelas fechadas num calor desse por não aguentar o mau cheiro que toma conta da rua” disse ele acrescentando ainda que além do constrangimento do odor, vizinhos ainda tiram suas crianças das ruas e a roupa do varal e nos deixa um questionamento “eles são pagos para recolher ou queimar o lixo?”

É um absurdo como uma empresa em que o valor do contrato é o dobro do cobrado pela coletora anterior e não possuem condições de trabalho, muito menos de estrutura, pois há alguns dias atrás recebemos uma ligação de outro leitor onde questionava a forma em que o lixo de nossa cidade é transportado, sendo usadas caçambas improvisadas rodeadas de madeiras para aumentar a capacidade e passam pelo centro da cidade deixando rastros de sujeira.

Deixamos aqui mais esse registro finalizando com a frase da mesmice “Sessão da Tarde está para o filme A Lagoa Azul como Jacobina está para a organização”, ou seja, a mesma porcaria de sempre! [Por Igor Fagner]