Um tumulto chamou a atenção de quem passava em frente ao hospital municipal em Jacobina na tarde desta sexta-feira, 28.

Uma criança nasceu morta e a família acusa os médicos de erro. Para um dos parentes entrevistado pelo Rota 324, o Dr. Jorge Gaspar disse que a criança já estava morta, porém que ela chegou no hospital sentindo o bebê mexer “ela chegou aqui pela manhã para ser internada e eles não internaram alegando estarem os leitos todos ocupados, só entrando na hora do parto e o médico disse que a perna estava para baixo e mesmo assim  fez o parto normal” acusou uma parente acrescentando ainda ter sofrido discriminação por parte de uma enfermeira que disse que ela tinha tido uma negrinha.

O Conselho Tutelar esteve no local e aconselhou a família registrar uma queixa para que o peritos fizessem a necropsia para saber a hora exata do falecimento.

Familiares e amigos da mãe, Núbia da Silva, estavam indignados e nos informaram que a criança foi retirada do necrotério antes da hora pelos funcionário do hospital, fazendo com que eles providenciassem um caixão para não deixa-la descoberta.

Fomos ouvir o acusado, o doutor Jorge Gaspar, e eles nos informou que a criança já estava morta há pelo menos seis horas e que eles fizeram o parto normal por dois motivos, o primeiro é o de a mãe já está em sua terceira gestação e já possuir o termo mais conhecido de “passagem” e depois que a medicina age nesses casos por meios normais para que a mãe da criança não corra nenhum risco de infecção “eu entendo a dor da família, e, em um momento de emoção eles procuram uma explicação, mas se ela tivesse feito um melhor acompanhamento saberia que a criança estava virada, mas nós fizemos como tinha que ser feito.

O Rota 324 entrevistou acusação e acusado, confira no áudio mais abaixo o que disse uma parente e em seguida a versão do dr. Jorge Gaspar. 

Igor Fagner - Rota 324