O 11 de outubro é a data em que se comemora o Dia da Pessoa com Deficiência Física, e o Rota 324 com o apoio de Silvio Pereira, foi ao Centro Comercial de Jacobina para saber como anda a acessibilidade por lá.

Sílvio, que é presidente do Conselho do Direito à Pessoa com Deficiência Física, percorreu com a nossa equipe os principais passeios do Centro e identificamos algumas irregularidades que contradizem com o direito de ir e vir do cidadão. Ainda mais grave, denunciamos a falta de rampas de acesso na maioria das faixas de pedestres conforme obriga a Norma Brasileira (NBR) 9.050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, desrespeitando assim a pessoa com deficiência física.

Como poderá ser visto no vídeo logo abaixo, em alguns momentos foi preciso contar com a sensibilidade de pessoas que passavam pelo local e perceberam a dificuldade de Silvio em se deslocar de um passeio para outro, fazendo com que registrássemos excelentes ações de solidariedade.

Além do desrespeito do poder público com a acessibilidade na maioria das faixas, podemos encontrar diariamente a insensibilidade de alguns condutores que insistem em estacionar em frente as rampas de acesso impossibilitando assim a passagem. Nos locais que existem as rampas ainda foram observadas irregularidades, uma vez que foi criado uma depressão entre o asfalto e o passeio para a passagem de água, fazendo com que a cadeira de rodas fique presa entre os dois.

Lado positivo

Recentemente foi aprovada na Câmara de Vereadores a doação de um terreno para a construção da sede do Conselho do Direito à Pessoa com Deficiência Física, e para Silvio Pereira, essa foi uma grande vitória para o conselho, dando um pontapé inicial na realização de um sonho “Com o Conselho instalado poderemos cobrar com mais rigor dos poderes públicos a aplicação das normas” disse.

As escolas públicas já foram adequadas às normas por meio de uma verba direcionada pelo Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, do Ministério da Educação, onde implantou rampas de acesso, sanitários, corrimãos, entre outros.

Esperamos agora que com a divulgação dessa reportagem, as alterações sejam feitas na estrutura da cidade para então assim as pessoas com deficiências físicas possam usufruir dos seus direitos.