Chegamos ao penúltimo texto do quadro "Os sete pecados do rei", onde disponibilizamos sete dias de nossa redação para falar de alguns setores da Prefeitura Municipal de Jacobina.
Entramos na Secretaria de Infraestrutura, Desenvolvimento Urbano e Serviços, que sob o comando de Robério Wanderley, também já passou pelo José Amim. Este, como todos os outros setores, tem suas falhas entre elas, ruas esburacadas, falta de iluminação à noite e luzes ligadas de dia. O setor foi alvo de diversas polêmicas aqui em nosso site, a começar pelo uso indevido de material público e mão de obra na construção da rampa de acesso à casa do atual secretário, fazendo-nos lembrar que solicitamos algumas rampas de acessibilidade para cadeirantes no Centro da Cidade, que apesar de estarem asseguradas por Lei, não fomos atendidos.
Um outro problema que invadiu as discussões da Câmara de Vereadores, foi o valor absurdo, firmado entre o setor e empresas de locação de automóveis, chegando à casa dos R$ 780 mil, ação esta que, despertou em um grupo de Controle Social da cidade, o pedido de serem plotados todos os veículos utilizados pela PMJ, para a população ter acesso à essa quantidade de carros. Até o momento não sabemos onde essa frota foi usada.
A farra da gasolina - Grande parte da população ainda não sabe que, pagará até o final de 2015, cerca de R$ 3 milhões de reais em combustíveis para a prefeitura, trazendo comodidade não só para quem trabalha nos setores do município quanto para aliados políticos do prefeito. As regalias dadas aos vereadores da situação, envolvem até mesmo, o uso de requisições de combustíveis nos fins de semana, onde recentemente, flagramos um nobre edil com seu carro cheio de amigos, recebendo uma ordem das mãos do responsável pela organização do combustível. Informações dão conta ainda que, pessoas que não prestam serviço algum à comunidade, usufruem desta facilidade, ajudando a derramar no ralo o dinheiro público.
A farra do atestado médico - E os problemas do setor de obras continuam quando o assunto é mão de obra, pois além de contar com uma parcela de colaboradores que costumam exagerar na dose, ainda há aqueles que visitam frequentemente um médico da cidade, que, mesmo sem verificar o problema do paciente, atende ao pedido de receitar atestados que vão até os 15 dias de descanso. Um engenheiro amigo nosso nos contou que sempre que precisa visitar aquele setor, fica bestificado com tamanha desorganização "Existe ali muitos trabalhadores que honram seus empregos, pena que uma parte queima a imagem do setor, segurados apenas pelos seus tempos de serviço" comentou.
Vale ressaltar que o secretário que ora comanda o local, trabalhou na gestão passada atuando como dono da pasta da Saúde, nesta gestão, por mais que se esforce para saber a diferença entre uma foice e um bisturi, não tem apresentado um bom trabalho e, mesmo que quisesse, também é mais um engessado pelas limitações do prefeito, este que, maior parte do ano passado deixou o setor sem material, devido à sua inadimplência com o fornecedor em Senhor do Bonfim.
E o setor de obras segue, empurrado pela barriga, deixando a população segurando apenas na esperança que chegue logo o ano de 2016, para que tratores e caçambas trabalhem à todo vapor, tapando buracos e pintando meios-fios de branco para deixar a cidade maquiada para mais uma jogada do rei.
Amanhã finalizaremos nosso quadro "Os sete pecados do rei" falando das promessas não cumpridas do gestor e sua Secretaria Municipal da Administração. Até mais!
Igor Fagner - Rota 324
Imagem - Google
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