Um dos pontos mais críticos nas relações entre pais e filhos são as emoções. Ocorre que nem sempre levamos em conta a importância do lado emocional nos grandes e pequenos conflitos. Por isso mesmo, compreender esse processo pode ser a saída mais inteligente.

Se, no adulto, as emoções produzem determinados choques, na criança essas perturbações assumem caráter muito mais sério.

A criança se encontra num período de instabilidade em razão do seu crescimento. Sua psique ainda não possui parâmetros para dar consistência à sua personalidade, por isso, Ela vive em desequilíbrio contínuo.

Isso explica como, muitas vezes, a criança passa do choro ao riso, de uma atividade a outra, com uma grande rapidez, sem motivo aparente.

Sendo grande a sua vida afetiva, está a criança mais sujeita aos choques emocionais do que os adultos.

Além disso, não dispõe de energias físicas, não possui resistência para suportar o aparecimento da emoção.

Além da gravidade da crise emocional, com todo o cortejo de efeitos maléficos sobre a vida infantil, é preciso frisar a presença de um fator importante de que a criança é desprovida: a clareza da inteligência ou repertório de experiências pessoais.

O adulto, sofrendo o choque da emoção, procura logo conhecer a situação e assim restabelecer o equilíbrio perturbado.

A criança, entretanto, não dispõe de suficiente compreensão para se orientar. Então, o choque se prolonga através de sua hesitação, da desordem física e mental que a emoção produziu.

Criança não é um adulto de pequeno porte, ela é imatura, incompleta, e sua fisiologia emocional ainda carece de anos de experimentos até criar seu próprio repertório psico-cognitivo.

Ela é ansiosa por natureza, faz parte do instinto. Assim, é fundamental que se compreenda, que o melhor remédio para a ansiedade nesse estágio da vida, é paciência e diligente atenção para aparar os excessos, antes que eles se fixem em sua personalidade emergente de forma negativa.

Lembre-se, adquirir um mau hábito é coisa muito simples, removê-lo depois, nem tanto.

Finalmente, lembre-se sempre, as crianças são emocionais por natureza, uma vez que a razão ainda não faz parte do seu lastro mental. Por isso mesmo, uma agressão psicológica terá seu peso multiplicado muitas vezes, de modo negativo, na formação de sua personalidade.

Claro que esta lista é parcial. Existem muitos outros casos onde a regra se aplica. Permaneça com seu estado de atenção em alerta máximo!

Texto revisado e ampliado por Jon Talber, para o Site de Dicas, a partir do original produzido pelo Professor e Psicólogo Guerino Casassanta, para a Revista do Ensino - 1962 - Porto Alegre - Brasil 

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