Antes de desenvolver o post vale ressaltar o entendimento dado à autoconstrução, uma expressão que possui múltiplas definições, que neste BLOG é entendida como a “contratação direta da mão de obra para construção de edificações de pequeno porte sem projetos e sem acompanhamento técnico de profissional legalmente habilitado”.

Dito isso, agora podemos abordar as 5 razões para dizer não à autoconstrução:

RAZÃO NÚMERO 1: O barato sai caro
O investimento em projetos representa de 3 a 8% do custo total da construção. Os projetos otimizam o consumo de materiais de construção e o tempo necessário para a mão de obra executar os serviços.

RAZÃO NÚMERO 2: Evita retrabalhos
A existência de projetos e o acompanhamento técnico de um profissional habilitado baliza e orienta a mão de obra de modo a evitar erros e vícios construtivos.

RAZÃO NÚMERO 3: Garantias legais
A mão de obra direta não responde por eventual imprudência, negligência e/ou imperícia. A existência do responsável técnico pelos projetos e pelo acompanhamento da obra dá garantias legais ao proprietário da mesma (leia mais sobre ART).

RAZÃO NÚMERO 4: Precisão na intervenção
Projetos complementares são mais que projetos executivos. São documentos que proporcionarão intervenção precisa havendo necessidades de manutenção ou reformas.

RAZÃO NÚMERO 5: Compromisso com o acerto
Construir a casa própria está na lista das coisas que só são feitas uma vez na vida. Ninguém constrói para demolir. Todos têm um compromisso com o acerto nas decisões de investimento.

Do autor

Eng. Civ. Paulo Vitor S. Santos

Jacobinense, Baiano, Engenheiro Civil pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2014). Atualmente é aluno da Pós-Graduação em Engenharia de Estruturas na Escola de Engenharia de São Carlos da USP, com ênfase em Estruturas de Concreto e Alvenaria, atuando principalmente nos seguintes temas: análise estrutural de edifícios, fundações e interação solo-estrutura.