Coordenadora de Enfermagem do Hospital Português/Unidade Municipal Antônio Teixeira Sobrinho participa da Jornada Regional de Enfermagem, que ocorre em Belo Horizonte/MG.

A enfermeira Kátia Miranda participa de ciclo de palestras para aperfeiçoamento do tratamento a pacientes diagnosticados com Mucopolissacaridose ou MPS. O HMATS é referência para este tipo de tratamento desde o ano de 2013.

A Mucopolissacaridose é uma doença genética grave, causada por erros inatos do metabolismo, que afetam a produção das enzimas responsáveis pela síntese de proteínas das células, afetando diariamente o funcionamento de todos os órgãos.

Por se tratar de uma doença genética e hereditária, os casos, em geral, acomete parentes próximos por casamentos consanguíneos. De uma forma simplificada, significa que há falta de uma enzima para digerir um "açucar" (MUCOPOLISSACARÍDEO/GAGs).

A tipologia é determinada pela enzima que o organismo não consegue produzir. Com essa variação, os sintomas de cada deficiência genética variam conforme o organismo. Até hoje, os únicos tipos que apresentam tratamento são o I, II, IV e VI.

Estimas-e que cerca de 1 em 215.00 recém-nascidos são afetados pela MPS VI. Embora seja individualmente rara, a incidência de todas as doenças de MPS é de 1 em 25.000 recém-nascidos.

O controle da MPS VI se faz necessário para melhorar a qualidade de vida, diminuir a velocidade de progressão da doença e evitar danos permanentes aos tecidos e órgãos. Atualmente, não há cura para a MPS VI, contudo, a intervenção precoce pode ajudar a evitar danos irreversíveis. O objetivo do tratamento é controlar a doença repondo a enzima faltante, proporcionando conforto ao portador da doença, apoio e retardo de seu avanço.

Da assessoria do Hospital