O cronista Gidalto - Padrão - Oliveira, lançou nesta segunda-feira, 18, mais um de seus textos, lido no Blitz Total 1ª edição da Rádio Jacobina FM, desta vez, voltado para a votação de ontem do processo de impeachment da presidente DIlma Rousseff. Confira na íntegra:

"Meus  amigos, inegavelmente que o Brasil inteiro parou na tarde e noite de ontem para assistir ao acontecimento político histórico da votação pela aprovação do impeachment da presidente Dilma Russeff, o que acabou finalmente acontecendo ao final da votação nos mais de trezentos e quarenta e dois votos necessários. 

O que nos chamou a atenção ao longo dos pronunciamentos dos senhores deputados simpatizantes e contrários ao processo democrático, ao invés de justificarem as razões do voto, foram as homenagens pessoais feitas por muitos deles à geração familiar, desde os filhos, netos, bisnetos, esposas, mães, avôs, avós e até mesmo a parentes que já morreram e outros que ainda estão por nascer, fugindo, ao nosso entendimento, do verdadeiro sentido e responsabilidade do ato político para o qual foram chamados. Porém, além de ataques e xingamentos pessoais proferidos por alguns parlamentares, o que foi mostrado do mais baixo nível foi o comportamento do deputado Jean Wyllys, do PSOL-RJ, que  tentou cuspir na cara do colega Jair Bolsonaro (PSC-RJ) depois de proclamar seu voto contra o impeachment da presidente, no plenário da Câmara. 

Em entrevista a Rádio Gaúcha, neste domingo (17), Bolsonaro contou que "do nada" o baiano cuspiu nele. O parlamentar, que dedicou seu voto à memória do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (a quem se referiu como “o pavor de Dilma Rousseff”), desviou da escarrada, que acabou atingindo o também deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS). 

Meus amigos, as cenas degradantes mostradas  por inúmeros dos parlamentares presentes naquele plenário nos leva a refletir que esses mesmos homens públicos que se dizem representantes do povo, pelo visto, bem que mereciam um impeachment moral de todo povo brasileiro, sempre que cada eleitor deles lembrasse, naquele momento sagrado do voto". [Gidalto Oliveira]