Veja qual foi a crônica desta segunda-feira, lida pelo cronista Gidalto Padrão Oliveira, no Blitz Total 1ª Edição da Rádio Jacobina FM:

Meus  amigos, sendo o dia de ontem bastante especial, principalmente para a grande maioria de bravos brasileiros que derramam sofregamente o suor para conseguir o ganha-pão necessário para o sustento da família, nada mais justo de relembrarmos essa data do  Dia do Trabalho, comemorado no dia 1º de maio em diversos países do mundo, sendo feriado no Brasil, Portugal, Rússia, e França, entre outros. 

O Dia do Trabalho é o momento que os empregados e as empresas têm para refletir sobre as legislações trabalhistas, normas, regras de trabalho. É também considerado importante no dia 1º de maio relembrar a história, onde diversos trabalhadores lutaram, para  hoje em dia as pessoas poderem usufruir dos benefícios. Até o ano de 1886, os trabalhadores jamais pensaram em exigir seus direitos, apenas trabalhavam. Mas no ano de 1886, aconteceu uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago, para reivindicar a redução da jornada de trabalho, e nesse mesmo dia teve uma greve geral nos Estados Unidos. Três anos depois, foi convocado em Paris uma manifestação anual para reivindicação das horas de trabalho e foi programada para o dia 1º de maio, como homenagem as lutas sindicais em Chicago. 

No dia 23 de abril de 1919, o Senado francês ratificou as 8 horas de trabalho e proclamou o dia 1º de maio como feriado, e um ano depois a Rússia fez o mesmo. No Brasil é costume os governos anunciarem o aumento anual do salário mínimo no dia 1º de maio. Aí, então, meus amigos,  é onde residem as maiores injustiças para essa sofrida classe. Não para aquele selecionado grupo de  apaniguados do poder ou de considerável parte dessa nossa injusta  sociedade, onde tudo é facilitado e permitido, bem diferente da grande maioria dos trabalhadores brasileiros, que de comemoração mesmo, só tem a festejar o grande mérito de saber poder sobreviver a tantas injustiças cometidas em troca do  seu trabalho.

- GIDALTO PADRÃO OLIVEIRA