De acordo com a Promotora de Justiça o intuito é zelar pela saúde pública
O Ministério Público da Bahia, através da 4ª Promotoria de Justiça de Jacobina, coordenada pela Dra. Rocio Matos, promoveu na tarde desta terça-feira (17) uma coletiva de imprensa para tratar da operação conjunta do MP, ADAB, Vigilância Sanitária de Jacobina, Núcleo Regional de Saúde (antiga DIRES), contando com o apoio da Polícia Militar, de combate a comercialização de carne clandestina no distrito do Junco, município de Jacobina ocorrida no último domingo, 15.
De acordo com a Promotora de Justiça o intuito é zelar pela saúde pública, pois foi tomado conhecimento que na feira livre do Junco carnes eram comercializadas sem o devido registro do abate em frigorífico autorizado e/ou mesmo sem a refrigeração adequada.
"Quem vive do comércio de carne tem que se adequar. Da mesma forma que quem tem uma farmácia, tem que contratar um farmacêutico, não pode vender remédio de forma clandestina, tem que ter a nota fiscal daquele medicamento, tudo isso controlado também pelas VISAS (Vigilâncias Sanitárias dos municípios e do Estado). Então qualquer comércio que mexa com a saúde da população, e o comércio de produtos de origem animal mexe diretamente com isso, pois você está colocando na mesa de cada consumidor um produto oriundo de um abate clandestino, que as pessoas fazem no mato", afirmou Rocio. "A gente encontrou cabeça de boi que já estava em decomposição e toda coberta de grama, de resquício de mato", complementou a promotora.
O levantamento da equipe da operação é de que cerca de 2 toneladas de carne tenho sido apreendidas, como também as bancas de madeira, sem condição de uso para a comercialização da carne.
Ainda de acordo com informações da equipe mais de oito cabeças de animais foram encontradas somente dentro do mercado do Junco, o que caracterizaria o abate clandestino, pois pelo frigorífico estas peças do gado não são comercializadas.
A força tarefa informou que outras ações serão realizadas nos demais sete municípios que compõem a área de jurisdição da 4ª Promotoria de Justiça. O Ministério Público pede a população que se sensibilize para os perigos de consumir carne proveniente do abate clandestino, onde o animal pode está doente e contaminar o ser humano. Outro pedido feito pelas autoridades é que denunciem os casos de abate e comercialização de carne clandestina.
Participaram da coletiva a Promotora de Justiça, Dra. Rocio Matos, o Gerente Regional da ADAB, Dr. Claúdio Mota, o fiscal da ADAB, Dr. Hermes D'Ávila, Dra. Marisa Modesto, coordenadora da Vigilância Sanitária de Jacobina, Zislaine Fraga, técnica da Vigilância Sanitária do Núcleo Regional de Saúde, e Emanuella Valois, técnica da Vigilância Sanitária do Núcleo Regional de Saúde. As informações são do Mais Política
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