Embora seja uma alternativa mais sustentável em relação às toalhas, as máquinas de ar quente ou os secadores com jato de ar espalham até 1.300 vezes mais bactérias, vírus e fungos em relação às toalhas descartáveis. A conclusão é de um estudo publicado no periódico científico Journal of Applied Microbiology.
No experimento, pesquisadores da Universidade de Westminster, na Inglaterra, passaram as mãos, que estavam protegidas por luvas, em uma solução líquida que continha o vírus MS2. Em seguida, foram testados três métodos de secagem: toalhas de papel, máquinas de ar quente e secadores com jatos de ar.
Os resultados mostraram que, ao secar as mãos com a toalha, o vírus espalhou por uma área até 25 cm ao redor de onde estava. Já as máquinas de ar quente ejetaram o vírus a 75 cm de distância. As máquinas de jatos de ar espalharam o vírus por impressionantes 3 metros. Além disso, os jatos de ar espalham, em média, 1 300 vezes mais do que as toalhas de papel.
A máquina de jato de ar também espalha maior quantidade de vírus. Um estudo mostrou que as toalhas de papel diminuíam em 24% a quantidade de bactéria na pele, enquanto os jatos de ar aumentavam em 117% o número de microrganismos. As informações são do portal de notícias da Veja.
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