Manifestação foi em virtude da invasão de um homem na escola do bairro
Na manhã desta sexta-feira, 15, um grupo de pais construiu uma barricada interditando uma rua do Bairro da Bananeira em Jacobina, em reivindicação por mais segurança na Escola Municipal Carlos Gomes. O motivo da manifestação foi a invasão de um homem com transtornos psicológicos na tarde de quinta, 14.
De acordo com os moradores, o homem já havia invadido uma escola na Zona Rural, administrada pelo Padre José e em seguida adentrado a Carlos Gomes. "Quando as professoras viram que se tratava de um homem com problemas mentais, imediatamente pediram ajuda dos mototaxistas que trabalham aqui próximo" disse uma mãe acrescentando que num momento de estresse o acusado ameaçou a todos com uma pedra. O Samu 192 foi acionado e, com o apoio da Guarda Municipal conduziu o homem até o hospital municipal onde foi mantido sedado até esta sexta. De acordo com o comandante Dias, da Guarda Municipal, o acusado é morador da cidade de Morro do Chapéu e seus parentes em Jacobina não aceitaram ter responsabilidade sobre ele "Nós estamos tentando um internamento na cidade de Feira de Santana, mas a responsabilidade é da cidade em que ele reside" disse o GM.
Os moradores foram convencidos a liberarem a via sob promessa de que a Guarda Municipal irá fazer a segurança do bairro até a tomada de providências. Os moradores destacaram que também a creche e o PSF necessitavam de segurança. Um abaixo-assinado foi entregue na prefeitura com cópia para o Ministério Público, Polícia Militar e Guarda Municipal, externando o desejo de haver pelo menos um profissional na portaria desses imóveis.
Vale ressaltar que muitas escolas municipais não dispõem de porteiros e o serviço é revezado entre os profissionais da secretaria. Recentemente uma tentativa de homicídio foi registrada no Jacobina II, quando um aluno foi atingido com uma facada após um homem invadir o educandário. Nos colégios estaduais o problema se repete, após a demissão em massa dos seguranças de uma terceirizada do governo. Em Jacobina foram cerca de 150 os demitidos.
Vale ressaltar que muitas escolas municipais não dispõem de porteiros e o serviço é revezado entre os profissionais da secretaria. Recentemente uma tentativa de homicídio foi registrada no Jacobina II, quando um aluno foi atingido com uma facada após um homem invadir o educandário. Nos colégios estaduais o problema se repete, após a demissão em massa dos seguranças de uma terceirizada do governo. Em Jacobina foram cerca de 150 os demitidos.
Igor Fagner - Rota 324
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