A crônica de todas as segundas-feiras
Meus amigos, em determinadas ocasiões certas decisões da nossa Justiça parece premiar e não punir com a devida rigorosidade aqueles ou aquelas que chegam a cometer violações às suas próprias leis. Algumas até com doses de injustificadas crueldades, como foi o caso daquela moça que juntamente com um namorado e o seu cunhado tramaram a morte dos pais dela de uma forma fria e traiçoeira, crime que gerou comoção pelo Brasil inteiro. Não conseguimos entender esse pensamento da Justiça brasileira, mesmo escudada em amparo legal, beneficiando um indulto a quem cometera crime tão hediondo contra seus próprios pais. Condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, Suzane von Richthofen recebeu este final de semana a liberdade temporária por conta do Dia dos Pais, comemorado neste domingo (14).
Na quinta-feira (11), ela deixou a Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1 feminina, em Tremembé, em São Paulo. Suzane recebeu autorização da Justiça para deixar o presídio, junto com outras 40 presas, depois de ser absolvida por informar um endereço falso durante a última saída temporária. Ela deve retornar ao presídio na segunda-feira (16). A decisão da Justiça revoltou alguns internautas e virou motivo de piada nas redes sociais. Meus amigos, certa feita li uma reportagem do então renomado jornalista David Nasser, em que ele trazia em foco o tema da impunidade que a nossa justiça concedia a muitos autores de crimes hediondos em nosso país, em cuja reportagem ele estampava como manchete: O BRASIL CONDENA ÁS SUAS VÍTIMAS. Se vivo fosse, aquele famoso jornalista certamente incluiria essa aberração concedida em forma de indulto, por ironia, a alguém que foi autora principal da morte dos seus próprios pais.
Este é o meu ponto de vista - Gidalto Padrão Oliveira
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