A crônica da semana fala sobre a polêmica do pote de extrato com pelo de rato
Meus amigos, incontáveis são os casos de objetos estranhos encontrados dentro de embalagens de produtos comestíveis, sejam nos enlatados, bem assim nas mais diversas formas de apresentação que são expostos nas prateleiras das casas do ramo. Baratas e insetos encontrados em garrafas de refrigerantes; lâminas de barbear em potes de margarinas; pregos no interior de pães são comumente noticiados pelos meios de comunicação, engrossando a extensa lista de fatos que levam a imprevisíveis riscos à saúde e à vida dos consumidores. Este final de semana, por exemplo, me deparei com mais uma dessas agressões, ao ver estampada uma manchete, dando conhecimento de que pelos de rato foram encontrados em extratos e molhos de tomate. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de 3 lotes de extrato e molho de tomate de duas conhecidas marcas após um laudo detectar pelo de roedor acima do limite máximo tolerado pela legislação.
Para fragmentos de pelos de roedor, o limite de tolerância estabelecido pela Anvisa é de 1 em 100 g para produtos de tomate. A decisão da Anvisa proibindo a venda e distribuição dos lotes em todo o país foi publicada no "Diário Oficial da União" no dia 28 de julho. De acordo com as informações, a empresa do produto já iniciou um recall para recolher os produtos do mercado e faz um chamado para que os consumidores que possuem produtos desses lotes entrem em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor por telefone para agendar sua substituição, gratuitamente.
Meus amigos, como já dizia o famoso colunista Stanislau Ponte Preta de que tem que se ter olho vivo que cavalo não desce escadas, e cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém, de repente, pode-se com isso evitar muitas surpresas indigestas, que podem estar escondidas em lindas e sedutoras embalagens de alimentos.
Este é o meu ponto de vista - Gidalto Padrão Oliveira
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