Luís Augusto compartilhou documentos em sua página no Facebook

Após ser questionado em debate, o motivo de estar em débito com o município com o Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, de sua residência por dois anos, o prefeito de Jacobina e candidato à reeleição, volta a ser alvo de questionamentos. Desta vez, com valores muito maiores. Um cidadão de Jacobina postou em sua página no site de relacionamentos Facebook, uma acusação munida de documentos, onde acusa o gestor de estar em débito com o município em R$ 46.816,33 (quarenta e seis mil, oitocentos e dezesseis reais e trinta e três centavos).

De acordo com Luiz Augusto, a cobrança parte da Fazenda Pública Municipal, cobrada em 2010 pela gestão anterior. Ainda segundo Augusto, após assumir a prefeitura, o atual administrador não deu continuidade ao processo de quitação do débito. Confira o texto na íntegra:

"Prezados,
Um certo cidadão foi executado pelo município, se escondeu, não tinha endereço certo, portanto não recebeu a primeira Carta cobrança, encaminhada pela justiça através dos Correios. Eleito em 2012, assumiu o cargo de Prefeito, continuou devedor da Fazenda Pública Municipal, foi citado como devedor para pagar a quantia de R$ 46.816,33 (quarenta e seis mil, oitocentos e dezesseis reais e trinta e três centavos), não respondeu ao chamado da justiça e nem pagou na condição de devedor/executado. 

Como Prefeito e representante do município, foi intimado e tomou ciência da existência da cobrança contra sua pessoa física. A Justiça designou audiência de tentativa de conciliação, o devedor / réu lá não compareceu, todavia o Prefeito Municipal, representante legal do município e réu ao mesmo tempo, nomeou preposto para falar em nome do município em audiências acontecidas nos anos de 2013 e 2015.

Vejam o descalabro e a falta de ética, em suma o absurdo, o Município credor tem como representante o Réu/Executado, esse por sua vez constituiu advogados para "defender os interesses do município" os advogados ocupantes de cargo de confiança recebendo do erário público municipal nada requereram ou postularam no interesse da comuna, durante os últimos três anos. Pergunta-se, por que assim o fizeram? Com a palavra o Poder Público. Abra o olho meu povo!" 

De acordo com Luís Augusto, o processo continua parado na justiça e o gestor continua sem dar explicações dos motivos para os quais ainda não quitou os débitos. Com a palavra, o acusado.

Igor Fagner - Rota 324