"Meu filho de 9 anos pediu um smartphone, pois seus amigos da escola têm. É cedo ou essa idade já é suficiente para ganhar o próprio telefone?" (pergunta enviada por leitora para a CLAUDIA)

É preciso ter cuidado ao colocar um smartphone nas mãos de uma criança. Aos 9 anos, seu filho, claro, já é capaz de operar todas as funções do aparelho, mas talvez não saiba tirar o melhor proveito dele ou até caia em roubadas. Então, para tomar a decisão de presenteá-lo ou não, leve em conta a responsabilidade que ele demonstra no dia a dia. De qualquer modo, se optar por satisfazer a vontade dele, lembre-se de que deverá supervisioná-lo. "Quando uma criança pede um celular desses, não é para fazer ligações, mas para ter acesso à internet e a jogos", ressalta a psicóloga Andréa Jotta, pesquisadora do Núcleo de Psicologia e Informática da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo.

Como falta a crianças e adolescentes total consciência dos perigos da web, é fundamental estabelecer um diálogo aberto, deixando claro para seu filho que, se ele tiver dúvidas, entrar em apuros ou se meter em situações que parecem suspeitas, deve pedir ajuda a você. Uma ideia é, pelo menos no início, dar o aparelho sem um pacote de internet, fazendo com que ele apenas possa acessar a rede em ambientes com wi-fi - por exemplo, em casa. Dessa forma, você terá condições de ficar mais de olho no que o pequeno faz nos momentos em que está online. Mas, se preferirem, os pais também podem deixar para presentear com um smartphone ou tablet somente quando a criança for mais velha e houver a certeza de que já tem a responsabilidade necessária.


Hoje, alertam os experts, é impensável manter o filho distante do mundo virtual. Mas é aconselhável que ele seja bem orientado e incentivado a procurar atividades produtivas nele. "Em meio a milhares de jogos, há muitos que ajudam no aprendizado e abordam temas como lógica e ortografia de forma intuitiva e fácil de entender", diz Michel Lent, dono do Apps4kids, blog focado em aplicativos para crianças.

Tome cuidado, porém, para que o aparelho não vire o principal passatempo. Como a tecnologia é bastante atraente, a dica é manter a vigilância. Confira se ele anda fazendo as lições de casa direito, se cumpre as outras obrigações com a devida atenção e se costuma buscar um menu variado de entretenimento. "Crianças devem explorar o mundo virtual, mas também precisam se divertir com brinquedos reais e se relacionar com pessoas", ressalta Regina de Assis, doutora em educação pelas universidades americanas Harvard e Columbia, especialista em mídias e professora da PUC do Rio de Janeiro.

Finalmente, observe se seu filho quer o smartphone só porque os colegas têm e ele deseja conquistar status na turma. Nesse caso, não importa se a decisão é dar ou não o presente: "Ensine que ser alguém íntegro é mais importante do que possuir bens valiosos", sugere Regina.

Uma dica da Escola Mundo do Saber
Extraída da revista Cláudia - via portal Educar para Crescer da Editora Abril

Conheça a Escola Mundo do Saber

A Escola Mundo do Saber completou oito anos preparando crianças para o futuro. Situada à Rua Florisvaldo Barberino, 196 no Bairro Félix Tomaz, a escola conta com professoras graduadas no ensino superior e ensinando do maternal ao 5º ano.

Além da preocupação com a preparação de profissionais, a Mundo do Saber também se preocupa com os valores morais, lecionando sob os Princípios Cristãos, fazendo com que seu filho cresça com bases sólidas. 

Além das disciplinas tradicionais, temos ainda aulas de Inglês, Espanhol, empreendedorismo e Informática. 

A Escola Mundo do Saber conta ainda com todas as salas climatizadas e personalizadas, Sala de vídeos e reuniões, parquinho, sala de jogos, reforço escolar, dois professores por sala e Câmeras de Segurança.