A Chapecoense vai disputar o Campeonato Brasileiro de 2017 normalmente, sem estar protegida do rebaixamento. A ideia, lançada pelos demais clubes da Série A no dia seguinte ao acidente na Colômbia, foi totalmente descartada.
O plano inicial era criar uma imunidade de três temporadas, o que na prática impediria a Chape de ser rebaixada em 2017, 2018 e 2019. Caso o clube catarinense terminasse algum desses campeonatos nas últimas quatro posições da tabela, então o 16º colocado seria rebaixado.
Essa mudança teria que ser incluída no Regulamento Específico do Campeonato Brasileiro, que normalmente é publicado em dois meses antes do início do torneio - mas isso não vai acontecer.
Dificuldades jurídicas e práticas se impuseram e todos os envolvidos desistiram da ideia. O fato de a Chapecoense ter considerado a situação "constrangedora" também colaborou.
- As manifestações ocorreram em um período emocional e as pessoas, os clubes tiveram esse gesto de solidariedade. Mas a gente entende que isso seria muito constrangedor para nós, para a CBF e para as Federações, pois abriria um precedente, o que nos deixa desconfortáveis. Entendemos que a gente tem que disputar a permanência dentro de campo - disse ao GloboEsporte.com o presidente da Chapecoense, Plínio David de Nês Filho.
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É exatamente o que pensa a cúpula da CBF a respeito. A confederação entende que a melhor maneira de ajudar a Chapecoense é criar condições - sobretudo financeiras - para que o clube consiga se reestruturar.
Nesse sentido, argumenta-se na CBF que as premiações garantidas pela Conmebol - com o título da Sul-Americana e as vagas automáticas na Libertadores e na Recopa - podem ajudar mais do que uma eventual blindagem contra o rebaixamento.
Globo Esporte
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