A cidade de Fukuoka, no sudoeste do Japão, foi notícia internacional depois que a prefeitura anunciou que consertou em apenas 48 horas uma enorme cratera responsável pelo caos em um cruzamento. A imprensa divulgou que “o local foi reaberto uma semana após o acontecimento, numa grande demonstração de eficiência por parte dos japoneses”. Já o prefeito informou que a obra estava 30 por cento mais segura que antes.
Conforme o timoneiro local, trabalhadores da prefeitura estiveram de plantão durante o dia e viraram noites adentro para consertar a via pública o mais rápido possível, além da dureza de tapar o imenso buraco, eles tiveram que consertar tubulações de água, fios elétricos que foram danificados, colocar novos semáforos e postes de luz que foram engolidos quando a avenida cedeu, asfaltaram e pintaram toda a extensão danificada da avenida.
Pois bem, cerca de duas semanas depois, o problema voltou a aparecer, mas conforme prepostos municipais, de forma mais branda, por isso a área teve que ser novamente isolada. A polícia teve que fechar parte do cruzamento durante quatro horas após ser alertada que a rua tinha afundado levemente. Um porta-voz do governo da cidade disse que a empresa responsável pelos trabalhos disse que existe uma depressão de 7 centímetros e que este fato pode ter relação com a terra e cimento usados.
Materiais ou serviços de qualidades duvidosas? Estranho.
Outra notícia que deixou muita gente estupefata foi a de que a presidente da Coreia do Sul Park Geun-hye estaria envolvida em um suposto caso de tráfico de influência com uma amiga íntima que estaria utilizando esta aproximação para captar fundos e até mesmo influenciar nas decisões do governo. Promotores sul-coreanos estão investigando o escândalo de corrupção e vazamento de documentos que deverão atingir diretamente a presidente, que já chegou a fazer um pedido público de desculpas, reconhecendo que a amiga teria lhe ajudado em "momentos difíceis", mas não deu explicações detalhadas.
O escândalo fez com que o apoio da população caísse para níveis mais baixos desde que Park chegou ao poder, em 2013, e acontece no momento em que o governo pretende impulsionar uma reforma constitucional para prorrogar o período máximo que um presidente pode estar no cargo, atualmente de cinco anos. Considerado um dos países mais inovadores do mundo e sendo uma das grandes potências atuais no ramo de tecnologia, a Coreia do Sul viveu sob ditaduras militares de direita dos anos 1960 até o fim dos anos 1980, quando evoluiu em direção à democracia, ao mesmo tempo em que, promovendo uma revolução educacional - tornou-se um país altamente industrializado e rico, ingressando no grupo de países conhecidos como Tigres Asiáticos, sendo atualmente a décima potência econômica do mundo.
Escândalo de corrupção em uma das referências mundiais? Surpresa para muitos.
O partido Verde dos Estados Unidos solicitou a recontagem dos votos das eleições presidenciais no estado da Pensilvânia, devido a dúvidas surgidas sobre os centros de votação com urnas eletrônicas. O estado de Wisconsin, no norte dos Estados Unidos, também irá realizar uma recontagem dos votos obtidos na eleição para presidente do país, que teve como vencedor o candidato republicano, o empresário Donald Trump.
As solicitações foram feitas pela candidata Jill Stein. Ela justificou que quer ter certeza de que os números registrados foram ou não manipulados por uma suposta invasão de hackers nos computadores que contabilizaram os sufrágios.
Diferentemente do que ocorre no Brasil, nos Estados Unidos o presidente e o vice não são eleitos diretamente pelo voto dos cidadãos. Lá, os eleitores de cada estado escolhem delegados que darão seus votos ao presidente e ao vice-presidente no Colégio eleitoral, que contém 538 delegados de todas as regiões, incluindo a capital do país, Washington. Se as eleições norte-americanas fossem decididas pelo voto direto, o resultado teria sido a vitória da candidata democrata, Hillary Clinton. Apesar de a contagem dos votos ainda não ter sido finalizada, Hillary tem mais de 2 milhões de votos a mais do que Trump.
Suposta manipulação eleitora nos EUA? Eleição na terra do Tio Sam sendo colocada em cheque é mais uma novidade gringa.
Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil. É comum o próprio brasileiro achar que tudo de ruim só acontece no Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas quando se trata de outro país ele maximiza os positivos, enquanto no Brasil se maximiza os negativos.
Pobre Brasil.
“Não fale mal do meu país
Da minha gente e esse povo varonil
Fale da França, da Itália ou da Espanha
Da Rússia ou da Alemanha,
Mas não fale do Brasil...”
NÃO FALE MAL DO MEU PAÍS – João Caetano
Por Gervásio Lima
Jornalista e historiador
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