Órgão de defesa do consumidor comparou preços de ovos, barras de chocolate, bombons e bolos de Páscoa vendidos na capital paulista.


A diferença entre os preços de ovo de Páscoa na cidade de São Paulo pode fazer os consumidores pagarem o dobro por um mesmo produto, dependendo do lugar em que for comprado. O dado é de levantamento do Procon-SP e foi divulgado nesta terça-feira. Além do preço dos ovos, a pesquisa também identificou variações nos valores cobrados por barras de chocolate, bombons e bolos de Páscoa.

A maior diferença verificada nos ovos foi  de 106,57%, no produto “ao leite” de 150g da marca Arcor, cujo preço estava entre 15,97 reais e 32,99 reais. Nos bombons, foi de 93,33% na caixa com 8 unidades de 100g da Ferrero Rocher, que custava 10,34 reais em um estabelecimento e 19,99 reais em outro. O preço com maior variação nas barras de chocolate foi 73,99% mais alto e, nos bolos de páscoa, 43,98%.

Na comparação com a Páscoa do ano Passado, o valor cobrado pelos ovos foi o que menos subiu, com alta de 0,51%. Já o maior aumento foi das das barras de chocolate, que subiram em média 18,48%, seguidas de  bombons (16,67%) e bolos de páscoa (5,08%). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-SP ) da FIPE, que mede a alta de preços na capital, teve alta de 4,43% entre fevereiro de 2016 e março de 2017.

O Procon-SP fez a coleta de dados nos dias 20 e 21 de março, em 10 estabelecimentos distribuídos pelas cinco regiões do município de São Paulo. Foram comparados 49 tipos de barras de chocolate, 18 bolos de Páscoa, 18 caixas de bombons e 99 ovos de Páscoa de diversas marcas, tipos e modelos, totalizando 184 itens pesquisados. Só foram comparados os produtos encontrados em, no mínimo, três dos locais visitados.

O órgão de defesa do consumidor orienta que os clientes façam a comparação dos valores e também a conta entre o peso e o preço dos itens. “Novamente foi observado no levantamento que alguns fabricantes reduziram a gramatura de seus produtos, sendo observado com mais frequência, neste ano, nas barras de chocolate”, diz o Procon-SP em nota.

Por Da redação