Agora, o plano do adolescente é fazer doutorado.
Os garotos norte-americanos Carson e Cannan Huey-You têm 14 e 11 anos, mas não estão cursando o ensino fundamental. Bem longe disso: o mais velho acabou de obter um diploma de graduação em física; o mais novo está prestes a começar um curso de nível superior em astrofísica e engenharia.
Parece mentira, e a mãe dos dois meninos sabe disso. Claretta Kimp já está acostumada a explicar a história várias vezes até os mais incrédulos acreditarem.
“Acho que só percebi que ele [Carson] era superdotado quando ele tinha 3 anos e me disse que queria aprender cálculo”, relembra a mãe. “Comprei um livro de cálculo e ele conseguia resolver alguns dos primeiros exercícios e aí eu disse ‘Ok, você é inteligente’”.
Formada em educação e administração de empresas, Claretta transformou um quarto vazio da casa em sala de aula e começou a dar aulas para Carson. De acordo com ela, o garotinho ainda nem sabia andar, mas já mostrava grande entusiasmo em aprender.
Com 5 anos, começou a cursar a 8ª série numa pequena escola privada e, aos 11, foi aceito na Texas Christian University (TCU), onda passou a estudar ao lado de colegas com 18 anos ou mais.
Seu desempenho foi um sucesso: na última semana, Carson obteve o diploma de graduação e se tornou o mais jovem graduado da história da universidade. Agora, o plano do adolescente é fazer doutorado.
Seu irmão mais novo, Cannan, está seguindo seus passos. Ele começou sua vida escolar de forma normal, frequentando o jardim de infância com crianças da sua idade. Quando chegou à 2ª série, porém, ele começou a se entediar e pediu para a mãe para ter aulas em casa, assim como Carson.
Aos 11 anos de idade, Cannan acabou se matriculando na mesma faculdade do irmão, a TCU, e já começou a trabalhar em um projeto de pesquisa em astronomia. O menino sonha em ser astronauta.
A mãe dos “geninhos” diz que seus filhos são crianças normais, que adoram rir e brincar com seu cachorro, Klaus, e simular lutas com os sabres de luz de Star Wars. “Eles são dois menininhos normais que fazem coisas normais de menininhos”, resume ela.
Por Claudia Gasparini - Exame
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