A mulher foi condenada a três anos e dois meses de prisão em regime fechado.
Uma mulher que furtou ovos de Páscoa em um supermercado em 2015 foi condenada pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de SP) a mais tempo de prisão que diversos envolvidos na Operação Lava Jato. A mulher foi condenada a três anos e dois meses de prisão em regime fechado.
Responsável por três crianças menores de 12 anos, ela vive com o filho mais novo, de 20 dias, em uma cela superlotada da ala materna da Penitenciária Feminina de Pirajuí.
A mulher foi presa em flagrante, há dois anos, por furtar produtos de um supermercado de Matão, em São Paulo. Permaneceu reclusa por cinco meses, até que um juiz concedeu a liberdade provisória. Condenada em primeiro grau, ela teve a sentença mantida em segunda instância e voltou ao cárcere em novembro de 2016, grávida. A detenta deu à luz no último 28 de abril e vive com o filho em uma cela, cuja capacidade é de 12 pessoas, ao lado de outras 18 lactantes.
Os donos da Friboi trocaram a delação pela prisão. Entregaram todo mundo e gravaram conversas com políticos e como prêmio moram hoje livres e bilionários em Nova Iorque.
Faiçal Mohamed Nacirdine foi condenado a um ano de prisão.
Maria Dirce Penasso foi condenada por corrupção passiva a dois anos mas recorre da condenação em liberdade.
João Procópio Prado, ligado a Yousseff, cumpre a sentença em prisão domiciliar.
Juliana Cordeiro de Moura foi condenada a dois anos mas recorre em liberdade.
Rinaldo Gonçalves de Carvalho, condenado por corrupção passiva, recorre em liberdade da pena de dois anos e oito meses de prisão.
O Brasil é um país onde uma mãe que rouba pra alimentar o filho vai pra cadeia e quem rouba bilhões é preso em mansão com piscina, empregados, ar condicionado e Netflix.
Por Josias Oliveira - Folha Brasil
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