A poluição sonora tem tirado o sossego dos nativos

Uma postagem no site de relacionamentos Facebook chamou a atenção do Rota 324. Um texto de um nativo da Vila de Itaitu traz o retrato da atual situação do distrito, onde moradores estão sofrendo com a poluição sonora, levada por, na maioria das vezes, jacobinenses que buscam o local para diversão nos fins de semana.

Além disso, em conversa com outra moradora, soubemos ainda que, a insatisfação se estende também com a continuação dos acampamentos instalados na principal cachoeira do local, a Véu de Noiva. Um decreto municipal fora publicado este ano, proibindo a prática durante os festejos carnavalescos, surgindo a necessidade que seja estendido para durante o ano, preservando assim a beleza do ambiente e a saúde dos visitantes. Confira abaixo o texto publicado:

"Um lugar onde deveria ser sinônimo de sossego, está acontecendo justamente o contrário. Em Itaitu agora se vê de tudo. Briga do som mais alto é o que se encontra aqui. E não tem fiscalização, não tem nada. Mas acredito que antes de ter fiscalização, as pessoas poderiam ter bom senso e entenderem que a vibe do lugar não é essa. Existem muitas pessoas idosas que vivem aqui e tantas outras que não estão acostumadas a essa gente nova 'topzera' que ta aparecendo agora como onda do mar e levando embora o sossego e a paz de todo mundo. Pra piorar, uns dias atrás flagrei um ser humano no mínimo ridículo, carregando sua caixa de som (não menos ridícula), pra tocar na cachoeira. CACHOEIRA. NA CACHOEIRA! Não basta o inferno já estar concentrado no centro de Itaitu nos finais de semana, podemos levar uma filial dele pra cachoeira também. É  duro, viu, minha gente! É duro."

Esperamos que o Ministério Público, prefeitura e demais órgãos competentes intensifiquem a fiscalização e criem leis mais rigorosas, evitando assim que este local tão desejado pelos turistas e os que buscam a paz, não se transforme de vez em um, como diz a denunciante, "inferno".

Igor Fagner - Rota 324