Reportagem fora exibida pelo Bocão News e em resposta a assessoria diz que gestão passada pagou por valor maior
Nesta quarta-feira (14), a assessoria da prefeitura da cidade de Jacobina, localizada no extremo norte da Chapada Diamantina, procurou a reportagem do BNews para detalhar o contrato de R$ 1, 4 milhão para eventual aquisição de pães que devem ser destinados aos alunos do município por meio da merenda escolar. O contrato foi firmado a partir de adesão a ata de registro de preço.
De acordo com publicação feita no Diário Oficial do Município, no dia 21 de março deste ano, a responsável pela entrega do alimento é a L Bahia Teixeira Soares ME, empresa com capital social de R$ 20 mil. O serviço será prestado por um prazo de 12 meses. Na publicação, é detalhado que por 40 mil pães de milho, a prefeitura pagará R$ 280 mil; para 60 mil pães de leite, serão pagos R$ 420 mil; enquanto que para 100 mil pães do tipo francês serão destinados R$ 700 mil. O valor de um quilo de pão foi orçado em R$ 7.
“Atualmente temos 11.578 alunos na rede pública municipal de ensino, em 42 unidades escolares entre sede e interior do município, além de serviços na Assistência Social que envolve, CRAS, CREAS, Centro de Convivência de Idosos, na sede e interior do município de Jacobina”, informa trecho da nota enviada pela prefeitura.
No esclarecimento, a assessoria detalha que: “é necessário deixarmos claro que a modalidade Registro de Preço, é uma forma de economizar, haja visto que compra-se apenas o necessário, fato esse que comprovadamente, até o presente momento, a prefeitura de Jacobina comprou em um espaço de 5 meses, R$ 70. 226, 62, ou seja uma média mensal de R$ 14.045,32 entre Educação e Assistência Social. Uma projeção para o gasto anual de R$ 168.543,84, desta forma fica claro que este valor se gasto, chegará a 12,4% do Valor de 1,4 milhão que não é o caso, e 24,8% do que há na Ata de Registro de Preço. Lembrando que só será comprado o produto de acordo a necessidade”.
Por fim, a prefeitura ressalta que “com relação ao ano de 2016, o valor do quilo era comprado a R$ 10, ou seja a nova gestão reduziu o valor de compra em 30% com relação ao ano anterior, que foram comprados no total R$ 275.000”.
Em maio deste ano, tiveram escolas que ficaram sem alguns itens do cardápio da merenda escolar. Na época, a prefeitura divulgou, por meio da Secretaria Municipal da Educação e Cultura, “que devido ao atraso na entrega da merenda escolar por parte dos fornecedores, algumas unidades escolares deixaram de receber parte de ingredientes importantes para o seguimento do cardápio assinado por nutricionistas. Essa falha já foi corrigida”, informou trecho de nota publicada nas redes sociais. Segundo fontes do BNews, a situação se repetiu após esse episódio.
Bocão News
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