Treinador está usando amistoso para fazer testes no time.


A Seleção Brasileira entrará em campo bastante mudada para encarar a Austrália nesta terça (13), às 7h05, em amistoso que será disputado em Melbourne. No treino de ontem, o penúltimo antes do confronto, o técnico Tite testou a equipe com oito mudanças em relação à derrota para a Argentina, por 1x0, na última sexta. 

Uma das alterações aconteceu por necessidade. Diego Souza ocupou a vaga de Gabriel Jesus, que sofreu uma fratura na órbita esquerda (estrutura que protege o olho) após ser atingido pelo cotovelo do argentino Otamendi no amistoso de sexta. O jogador do Sport será o centroavante do Brasil diante da Austrália.

Mas esta não foi a única alteração. Pelo contrário, somente três jogadores titulares contra a Argentina foram mantidos: o zagueiro Thiago Silva, o volante Paulinho e o meia Philippe Coutinho.

As mudanças começam já no gol, onde Diego Alves trabalhou no lugar de Weverton. Nas laterais, Rafinha e Alex Sandro substituíram respectivamente Fagner e Filipe Luís.

Rodrigo Caio treinou ao lado de Thiago Silva, enquanto David Luiz foi escalado como volante, no lugar de Fernandinho. Douglas Costa e Giuliano treinaram abertos, nas vagas de Renato Augusto e Willian - com isso, Coutinho atuou centralizado.


Tite comandou um treino “fantasma” para acertar o posicionamento da equipe, sem um adversário do outro lado. Se confirmar a escalação que testou, ele levará o Brasil a campo para encarar a Austrália com Diego Alves; Rafinha, Thiago Silva, Rodrigo Caio e Alex Sandro; David Luiz, Paulinho, Philippe Coutinho, Giuliano e Douglas Costa; Diego Souza. 

Diante da Argentina, a Seleção sofreu a primeira derrota sob o comando de Tite, que vinha de uma sequência de oito vitórias nos oito jogos oficiais em que estivera à frente do time nacional nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. 

A equipe ainda acumulou neste período um triunfo sobre a Colômbia, no Rio de Janeiro, em amistoso que serviu para arrecadar fundos para familiares das vítimas da tragédia aérea ocorrida com a Chapecoense em novembro do ano passado.

Estadão Conteúdo