Na sua coluna semanal, o professor Diogo Arrais ensina a reforçar sua marca pessoal, ou do seu negócio, nas redes sociais
A escrita sobre sua marca, sobre seu produto, tem o desafio de representar o seu propósito: pode ser a criatividade, a formalidade, a crítica, a simplicidade, a inovação ou até mesmo o afeto.
Com essa consciência sobre o ato de redigir com originalidade e clareza, vale muito investir no conhecimento gramatical. Para exemplificar, pensemos nas Mídias Sociais:
1. Biografias
Ainda é muito comum perceber desvios ortográficos nos textos de apresentação, o que pode demonstrar falta de zelo, como no caso de um jornalista ou de um comunicador.
Outro ponto muito comum é a confusão na mensagem, a ponto de um perfil não deixar exposto o que vende, qual é a sua proposta.
Em suma: desordem pode gerar falta de credibilidade.
2. Parágrafos
Essas partes que desenvolvem uma ideia são chamadas de parágrafos e não devem ser encaradas como “partes aleatórias”.
Antes da produção textual, é válido estabelecer um papel a cada parágrafo: histórico do produto, depoimento, fechamento. Abaixo, uma demonstração:
“Aprovado desde 1999 pela ANVISA, o produto XXX já melhorou a vida de milhares de pessoas com XYZ.”
“Como atestou Silva Andrade (o maior fisiculturista dos EUA), XXX trouxe aumento de massa magra e mais energia.”
“Por fim, lembre-se sempre de ter alimentação rica em X, W, Z.”
Veja como cada parte honra a sua função desde o início: o histórico vem com a expressão temporal e o uso favorável da vírgula; o depoimento é iniciado com a expressão de conformidade (como atesta, segundo atesta, conforme atesta); o fechamento tem uma expressão coesiva, garantindo bastante didática ao trecho.
Por Diogo Arrais, professor de português
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