Há milhares de anos o homem tem ocupado, habilitado e organizado o meio, isso vem acontecendo desde o homem primitivo até o atual.

O ato de caminhar foi o meio de locomoção mais antigo e rudimentar que o homem desenvolveu. Depois disso, algumas invenções permitiram o deslocamento mais fácil e rápido, como a roda, trenó, canoa etc. Desde o início da história, os veículos destinavam-se apenas ao transporte de bens, depois passaram a ser usados para transportar o homem e seus pertences, e, por último, foram desenvolvidos os veículos para transporte exclusivos de pessoas.

Inventamos e modernizamos os veículos para melhoria das nossas locomoções, hoje vamos mais longe e de maneira mais confortável, percursos que antes eram demorados e afadigados, são viajados em curto espaço de tempo e com o mínimo de esforço.  Tudo deveria cooperar para o sucesso dos meios de transportes dos nossos dias, concorda comigo? Deveria.

Em um instante, essa história de sucesso, conforto, status, aventura, adrenalina, velocidade...  PÁ, PONTO FINAL. Acabou, por um instante tudo isso existia, é passado.  O que fica? Saudade, tristeza, agonia, infelizmente não aprendemos com os nossos próprios erros, muito menos com os erros dos outros, se pudéssemos aprender, a cada dia teríamos menos acidentes, mortes, mutilações, vítimas e culpados. O homem é o Lobo do próprio homem.

Por ano são milhares de vidas que se apagam no trânsito do nosso Brasil que já padece de tantos males, educação, saúde, segurança, corrupção, entre outras mazelas que deveríamos ter vergonha de sermos o país campeão dessas modalidades. 

Parafraseando Francisco do Espírito Santo, quando em sua narrativa afirmou. “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode recomeçar agora e fazer um novo fim”.

Por Wagne Melkart – Diretor
Melkart Consultoria e Soluções em Trânsito.