O ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Fabrício Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira (18), em um imóvel do advogado parlamentar, localizado em Atibaia, no interior de São Paulo. A ação foi feita em uma operação da Polícia Civil e o Ministério Público paulista.

Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada “atípica”, segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf). O caso aconteceu entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, incluindo depósitos e saques.

Operações bancárias de 74 servidores e ex-servidores da Alerj estão sendo investigadas, envolvendo um relatório do Coaf. Recursos usados para pagar funcionários na Alerj voltavam para os próprios deputados estaduais.

Os mandados de busca e apreensão e de prisão contra Queiroz foram expedidos pela justiça do Rio de Janeiro durante uma investigação que apura esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). No Rio, a Polícia Civil realiza buscas em um imóvel que consta da relação de bens do presidente Jair Bolsonaro, em Bento Ribeiro.

Queiroz foi assessor e motorista de Flávio Bolsonaro até outubro de 2018, quando foi exonerado. O procedimento investigatório criminal do Ministério Público Estadual do RJ que apura as irregularidades envolvendo Queiroz na Alerj chegou a ser suspenso por decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, após pedidos de Flávio Bolsonaro em 2019.