O segundo prognóstico para a safra 2021 de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos) prevê que, na Bahia, dos quatro principais produtos, dois deverão apresentar aumento na produção: a soja e feijão.


A produção baiana de soja deve passar de 6,070 milhões de toneladas em 2020 para 6,452 milhões de toneladas em 2021, em um aumento de 6,3%. Frente ao primeiro prognóstico, divulgado em novembro, que previa uma produção de 6,402 milhões de toneladas em 2021, houve um aumento de 0,8%.


Caso se confirme, o aumento previsto para a soja baiana em 2021 deve levar a uma safra recorde do produto (6,452 milhões de toneladas), por conta do crescimento de 4,3% da área plantada (de 1,620 milhão para 1,690 milhão de hectares) e de 1,9% no rendimento médio (de 3.746 para 3.818 kg/hectare).


O estado deve contribuir para o aumento previsto de 5,1% na produção brasileira de soja, que deve chegar a 127,8 milhões de toneladas em 2021, segundo este primeiro prognóstico, com aumento de 1,8% na área a ser plantada e de 3,3% no rendimento médio.


Outro produto que deve apresentar aumento no estado é o feijão 1ª safra, que mantém a mesma previsão do primeiro prognóstico, de passar de uma produção de 135,9 mil em 2020 para 136,0 mil toneladas em 2021, em um crescimento de 0,1%.


Por outro lado, as previsões para as safras 2021 de algodão herbáceo e milho 1ª e 2ª safras na Bahia são de queda.


Em relação ao algodão, a produção deve passar de 1,475 milhão de toneladas em 2020, para 1,202 milhão em 2021 (-18,5%). Houve uma queda de -0,2% frente ao primeiro prognóstico, que previa uma produção de 1,205 milhão.


Mesmo assim, a Bahia deverá seguir como segundo maior produtor de algodão, representando 19,6% da produção nacional.


Para o Brasil como um todo, o segundo prognóstico da safra 2021 de algodão estimou uma produção de 6,132 milhões de toneladas, 13,6% menor que a de 2020 (7,094 milhões de toneladas). O recuo é explicado pela menor demanda internacional por conta da pandemia da Covid-19 e pelo atraso nas chuvas em algumas regiões.


Já o milho baiano mantém as mesmas previsões do primeiro prognóstico, tanto em relação à 1ª safra (de 1,800 milhão para 1,750 milhão de toneladas, -2,8%), quanto à 2ª (de 800 mil para 550 mil toneladas, -31,2%).

A TARDE