Por Igor Fagner - Jacobina, distante 330 km de Salvador, conhecida como a cidade do ouro, fez jus a sua alcunha nos primeiros meses de 2022. Sendo a primeira na lista das maiores produtoras minerais em janeiro, abraçando 23% da Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC).

Com Jacobina, mais duas cidades se destacaram, sendo elas: Itagibá com 21% e Barrocas com 6%, somando um aumento de R$41 milhões (50% do total de todo o estado), em comparação a janeiro de 2021, chegando ao montante de R$655 milhões. Esses são os dados divulgados no Sumário Mineral da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

A Bahia encerrou 2021 como o 3º maior produtor mineral do país e o setor é responsável por cerca de 16 mil empregos formais na extração de minerais metálicos, não metálicos e atividades de apoio, o que contribui consideravelmente com a economia do estado. De acordo com informações colhidas pelo Diário da Chapada, no portal da SDE, entre os principais bens minerais produzidos no estado estão o Ouro com 31% e o Níquel com 21%.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico aponta ainda que, somente com a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) os municípios receberam em janeiro de 2022 R$ 6,8 milhões. Os quatro principais foram: Itagibá, Jacobina, Sento Sé e Barrocas.

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