O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil) se mostrou incomodado com o convite feito pela Câmara de Vereadores de Salvador para ouvir a procuradora-geral de Salvador, Luciana Rodrigues sobre a assinatura de Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com empresas de ônibus da capital baiana, que resultou na redução de mais de 100 milhões no passivo das companhias.

Na avaliação do prefeito, o assunto não está sendo conduzido da melhor maneira. "Vamos tratar o assunto com a seriedade que ele exige", disse. À imprensa, Bruno Reis disse qu o acordo foi feito para que seja possível novos investimentos no sistema de transporte público de Salvador, que passa por uma crise.

"Não teve convocação nenhuma. Eu só espero da Câmara Municipal, do MP, de todos, que tenham consciência da gravidade do transporte público. Eles precisam entender os problemas que estamos enfrentando. Já são mais de dois anos dessa crise que só faz se agravar. O que a prefeitura fez foi um TAC com as empresas para elas terem condição de pegar ônibus novos, porque elas não tinham como fazer financiamento no banco", explicou durante entrega da requalificação da sede do Conselho Tutelar da Barroquinha.

"Estamos diante da maior crise do Brasil que é a crise do transporte público, então, infelizmente, todos nós temos que amenizar as condições", acrescentou.

O prefeito ainda apontou que a crise no sistema de transporte público evita o retorno do programa 'Domingo é Meia', que foi paralisado em 2020 com o argumento de evitar a circulação de pessoas na rua em meio a pandemia. Com o retorno da 'vida normal', inclusive com o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras, a população tem exigido a retomada do benefício.

A Tarde