O processo ético-disciplinar aberto contra o vereador Gabriel Monteiro terá sua admissibilidade avaliada nesta sexta-feira, 8, pela Comissão de Justiça e Redação da Câmara do Rio de Janeiro. Este é mais um passo no processo que pode levar à cassação do mandato de Gabriel, acusado de assédio moral e sexual por ex-funcionários, além de ter contra si acusações de estupro.

Os vereadores da comissão podem devolver no mesmo dia ao Conselho de Ética a representação contra Gabriel, mas o prazo máximo para isso é a próxima segunda-feira, 11. Na terça, 12, o Conselho de Ética deverá definir o relator do processo na Casa.

A casa do vereador foi alvo na quinta, 7, de uma operação da Polícia Civil no âmbito do inquérito sobre o vazamento de um vídeo íntimo de Gabriel fazendo sexo com uma adolescente de 15 anos. O conteúdo foi compartilhado no Twitter e no WhatsApp, mas o vereador acusa ex-funcionários de vazá-lo.

Ex-policial militar, o vereador pode responder por distribuição de material pornográfico envolvendo menores, o que é condenado pelo Artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente. A pena chega a seis anos de prisão, além de multa. A Justiça determinou a retirada do vídeo do ar, a pedido da polícia e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

A Tarde