A Ucrânia acusou nesta terça-feira, 26, uma tentativa da Rússia de "desestabilizar" a Moldávia, criando tensões na região separatista pró-russa de Transnistria, onde foram registradas uma série de explosões.
"A Rússia quer desestabilizar a região de Transnistria, o que sugere que a Moldávia deveria se preparar para receber 'convidados'", declarou o conselheiro da presidência ucraniana, Mikhailo Podoliak no Twitter, se referindo a invasão de soldados russos no país em 24 de fevereiro.
Várias explosões foram registradas na segunda-feira na sede do ministério de Segurança Pública e na manhã de terça-feira em uma torre de transmissão de uma rádio de Tiraspol, capital da Transnistria.
"Más notícias: se a Ucrânia cair amanhã, as tropas russas estarão nas portas de Chisinau", capital da Moldávia, um país vizinho da Ucrânia, escreveu Podoliak.
"Boas notícias: A Ucrânia poderá decididamente garantir a segurança da região. Mas devemos trabalhar em equipe", afirmou.
Transnistria se separou da Moldávia depois de uma breve guerra civil em 1992, após o fim da União Soviética, da qual tanto o país quanto a vizinha, Ucrânia, fizeram parte.
A região separatista, tem cerca de 500 mil habitantes, tem sua própria moeda mas é totalmente dependente da Rússia, que fornece gás gratuitamente e tem 1.500 militares alocados nesse território.
A Tarde
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