O astro do Paris Saint-Germain e da Argentina, Lionel Messi, revelou as dificuldades que enfrentou após a Covid-19. Aos 34 anos, o jogador foi infectado pelo novo coronavírus no início de janeiro, conforme relatado pela CNN.

Em entrevista à emissora argentina TYC Sports na segunda-feira (30), Messi observou que, no início da infecção, experimentou os sintomas típicos do vírus – dor de garganta, tosse e febre. No entanto, quando os efeitos iniciais apresentaram melhora, o sete vezes vencedor do Ballon D’Or continuou a enfrentar problemas respiratórios.

“Isso me deixou com efeitos colaterais. Isso me deixou com efeitos colaterais em meus pulmões. Voltei e fiquei um mês e meio sem poder correr porque meus pulmões foram afetados”, disse Messi na segunda-feira.

O atacante argentino perdeu três partidas após seu teste positivo em janeiro: duas na Ligue 1 e uma na Copa da França.

Messi prosseguiu afirmando que se pressionou a voltar ao campo muito rápido em relação às complicações que pioraram seus efeitos.

“Voltei antes do que deveria, e piorou porque fui rápido demais e acabou me atrapalhando. Mas não aguentei mais, queria correr, treinar – queria ir. E, no final, piorou”, disse.

Na mesma entrevista, Messi detalha, quando as coisas começaram a mudar, como ele e o PSG foram recebidos com desgosto na derrota da Liga dos Campeões para o eventual vencedor da competição, o Real Madrid.

“Quando eu estava no meio do caminho [para estar no meu auge], aconteceu a coisa do Real Madrid e isso nos matou”, disse Messi. “Isso matou a mim e a todo o vestiário em geral e a Paris inteira porque tínhamos esse grande sonho naquela competição”.

“E do jeito que aconteceu, o jogo, o resultado… foi um soco no estômago”.

Messi está se preparando para jogar com sua seleção contra a Itália na primeira edição da Finalíssima, uma nova competição idealizada pelos órgãos dirigentes do futebol Uefa e Conmebol, colocando os vencedores da Euro 2020 contra os vencedores da Copa América. A partida acontece no dia 1º de junho.

CNN Brasil