No Japão, ficou estabelecido que no dia 1° de junho a revisão da Lei de Bem-Estar e Gestão dos Animais de Estimação, que estabelece a obrigatoriedade de colocar microchip nos pets, será posta em vigor. Faltando menos de uma semana para começar a valer, a nova determinação já enfrente alguns problemas.

O Ministério do Meio Ambiente do Japão (ENV) acredita que essa é a melhor forma para evitar o abandono dos animais de estimação. Além disso, a medida ajuda a localizar cães perdidos, o que dá certo alívio nos tutores. Logo, a partir do dia 1° criadores, atacadistas e pet shops serão obrigados a adotar esse novo sistema.

O chip se apresenta em forma de cilindro, com cerca de 1mm de diâmetro e 8mm de comprimento e deverá ser implantado por um médico-veterinário, sob a pele das costas, com uma seringa especial. No Japão, o material custa 0 mil ienes (R$ 371,55) e sem cobertura do seguro.

No chip é registrado 15 digítos que, através de uma máquina específica, o governo consegue obter as informações do animal que serão cadastradas no banco de dados. Nesses dados devem ter o nome do proprietário, endereço, número de telefone, endereço de e-mail, raça do cão ou do gato, cor do pelo, data de nascimento, sexo e outras informações essenciais.

Problemas

Para quem tem um pet filhote, essa medida poderá se tornar um problema. Isso porque é mais difícil implantar esses microchips em bebês do que em adultos, podendo causar danos nos nervos do animal. Caso isso ocorra, ainda não há solução prevista na revisão da lei.

Outro desafio é o endereço de e-mail, já que muitos idosos não sabem ao cedo lidar com a nova tecnologia

Obrigatoriedade

Os locais comerciais, onde se concentram cerca de 410 mil pets, serão obrigados a cumprir a nova medida. Já para os tutores de pets, a lei é mais flexível, porém afirma que "é obrigatório fazer um esforço para o cumprimento".

Quem pretende comprar um pet a partir de junho já deverá receber o animal com um chip e as informações deverão ser registradas em até 30 dias.

BNews