Em Salvador para estreitar as negociações com o Bahia para a compra de uma possível SAF do tricolor, representantes do Grupo City aproveitaram para conhecer um pouco mais da história do clube baiano.
De acordo com apuração do CORREIO, durante a visita à Fonte Nova, os membros do fundo árabe foram levados ao museu do Bahia, instalado no estádio e que ainda não foi inaugurado oficialmente.
O tricolor preparou uma apresentação em inglês com direito a narração de gols históricos do clube, hino e as conquistas dos títulos da Taça Brasil de 1959 e do Brasileirão de 1988.
Foi realizada ainda uma reunião na casa do presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, que ofereceu um jantar para a comitiva do Grupo City, formada por cinco pessoas. Eles aproveitaram para acompanhar a partida entre Bahia x Azuriz-PR, quando o Esquadrão venceu nos pênaltis e avançou às oitavas de final da Copa do Brasil.
Na capital baiana, os representantes do City visitaram também o Fazendão e o CT Evaristo de Macedo, patrimônios do Bahia. A presença dessa comissão no Brasil aumenta a expectativa pela conclusão do acordo para que o grupo estrangeiro passe a administrar o futebol do Esquadrão.
No início de abril, o CORREIO divulgou informações em primeira mão sobre o contrato que vem sendo discutido entre Bahia e o fundo árabe. O tricolor venderia 90% da sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF) em troca de um investimento de R$ 650 milhões, que seria realizado em três anos.
Caso o martelo seja batido, o Esquadrão receberia R$ 50 milhões em julho e mais R$ 150 milhões em caso de acesso à Série A do Brasileirão, totalizando R$ 200 milhões de aporte no primeiro ano.
Há algum tempo o City está amadurecendo a ideia de ter um clube no futebol brasileiro. Especula-se que o objetivo do fundo é fazer do Bahia o time número 2 entre as franquias, atrás apenas do inglês Manchester City, a grande estrela da companhia. Em nível nacional, o plano é no médio-longo prazo transformar o Esquadrão em um clube do top-6 do futebol brasileiro.
Vale destacar que, em caso de proposta oficial, a decisão pela venda ou não da SAF do Bahia será tomada pelos sócios do tricolor. Inicialmente a oferta será levada para o Conselho Deliberativo - que montou uma comissão para estudar o assunto. Logo depois a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) será convocada para que os sócios decidam o futuro do Esquadrão.
Correio
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