Esse, portanto, foi considerado o segundo abril mais chuvoso dos últimos oito anos, superado apenas por abril de 2020, quando choveu 545,5 mm. Entre 1º e 30 de abril de 2022 foram realizadas 1.565 vistorias de imóveis e de áreas de risco, dentre as quais as ocorrências mais frequentes foram ameaça de deslizamento (408), ameaça de desabamento (289), deslizamento de terra (228), orientação técnica (181) e árvore ameaçando cair (91).
Os bairros com os maiores acumulados de chuvas foram Mirantes de Periperi (456,4 mm), Periperi (419,2 mm), Itacaranha (408,4 mm); Fazenda Coutos (402,8 mm); Centro (402,5 mm); Capelinha - Vila Picasso (402mm); Pirajá (400,8 mm; Bom Juá (398,4 mm); Ondina (397,2 mm) e Engenho Velho de Brotas (394,4 mm).
Nesse período, foram acionadas as sirenes nas comunidades de Voluntários da Pátria (Lobato), Vila Picasso (Capelinha), Bom Juá, Baixa do Cacau (São Caetano), Mamede (Alto da Terezinha), Moscou (Castelo Branco), dia 18, e, 19, no Calabetão. Já a sirene da comunidade de Bosque Real, em Sete de Abril, foi acionada dia 20, juntamente com a de Moscou, em Castelo Branco, que já tinha sido acionada dia 18.
Ao longo desse período, 307 pessoas foram evacuadas de suas casas e conduzidas à abrigos instalados em escolas municipais no entorno das regiões atingidas. As Gerências Regionais de Educação (GREs), a Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre) e os gestores das Prefeituras-Bairro colaboraram.
A Tarde
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