A fronteira entre Brasil e Venezuela tem sido cruzada por brasileiros que têm explorado ouro de forma ilegal. Para atuar nas terras ianomâmis, os garimpeiros têm subornado militares venezuelanos e dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), com pepitas de ouro.
Para poderem trazer para o Brasil o valor arrecadado com a extração de ouro, os garimpeiros têm vendido as pepitas na Venezuela e recebido o dinheiro no Brasil, em uma operação conhecida como “dólar-cabo”.
Além da corrupção, a operação ilegal dos garimpeiros brasileiros traz danos ao meio ambiente e às comunidades indígenas da Amazônia. A Polícia Federal, no entanto, alegou que não pode combater o crime do lado da Venezuela e tem encontrado dificuldade de lidar com a estratégia dos garimpeiros de não trazerem o ouro consigo.
As informações foram obtidas ao longo dos últimos seis meses por reportagem do portal Uol, que teve acesso a vídeos, fotos e documentos que mostram o avanço dos garimpeiros brasileiros na fronteira com a Venezuela.
A Tarde
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