A Bahia é o segundo lugar no ranking percentual de estados do país com profissionais de cultura, com 12,2% dos trabalhadores baianos atuando formalmente nessa área. O estado fica atrás da Paraíba, que tem 13,6%. As duas unidades da federação ficam muito acima do índice nacional de 6,4%, conforme apontou o Mapeamento da Indústria Criativa, realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Elaborado pela Firjan, o estudo analisa o setor entre 2017 e 2020 e mostra que o número de profissionais criativos, apesar da crise, cresceu 11,7% em relação à última edição, lançada em 2019. Hoje o Brasil conta com 935 mil profissionais criativos.

O levantamento mostra ainda que entre os nove estados do Nordeste, a Bahia é o estado com o maior número de profissionais na indústria criativa e o sétimo do país. Ao todo, são 28,8 mil trabalhadores que desempenham funções no setor cultural.

Entre os setores da cultura, em números absolutos, a Bahia se destaca como o terceiro estado com mais profissionais de artes cênicas, ficando atrás de Rio de Janeiro e São Paulo, e de trabalhadores na categoria “expressões culturais, na qual o estado é o quarto lugar, ficando atrás de Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Pandemia e o setor

A pandemia afetou a indústria criativa no Brasil. Apesar de toda a crise causada pelas medidas sanitárias de combate ao novo coronavírus, o número de profissionais criativos cresceu 11,7% em relação à última edição, lançada em 2019. Hoje o Brasil conta com 935 mil profissionais criativos formalmente empregados.

Um dos setores da indústria criativa mais afetado foi a cultura. Políticas públicas de fomento para o setor cultural, como a Lei Aldir Blanc 2 e a Lei Paulo Gustavo, aprovadas nesta terça-feira, 5, pelo Congresso Nacional, foram pensadas para auxiliar o fomento aos trabalhadores da cultura.

De acordo com o levantamento da Firjan, as áreas de “Cultura e Mídia” no país, durante o período observado registraram uma queda considerável de profissionais de -7,2% e -10,7%, respectivamente.

Apesar da crise da pandemia, o PIB da Indústria Cultural da Bahia cresceu: de 1% de 2017 para 1,2% em 2020, aponta a Firjan.

A Tarde