A mulher do primeiro parto do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, acusado de estuprar uma grávida, no último domingo (10/7), está “completamente destruída”, afirma sua defesa.

De acordo com os advogados Joabs Sobrinho e José Maria da Silva, a possível vítima relatou ter se sentido incomodada com a presença do anestesista em diversos momentos. “Já fez um outro parto, de seu filho que tem 5 anos, e não foi nada parecido. Ela nem viu o bebê nascer dessa vez”, contam os dois ao Metrópoles.

Ainda segundo os profissionais, a mulher disse que Giovanni exerceu funções que não caberiam a ele durante a cirurgia, como uma higienização íntima após um sangramento.

“Em determinado momento, a roupa caiu, e os seios dela ficaram expostos. Ele ficou encarando, até que um enfermeiro se incomodou, pediu licença ao anestesista e a cobriu”, explicam.

A defesa da mulher alega ainda que Giovanni se apresentou como “Yuri” e que sabia que ela era mãe solo. “Usou da situação para se aproveitar”, afirmam.

Diferentemente do que pensam a polícia e entidades da Saúde, os advogados acreditam que, se a equipe médica tivesse comunicado a suspeita à diretoria do hospital antes de obter o vídeo, sua cliente poderia escapar de um possível estupro.

Metrópoles