A Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Civil do Paraná informaram, nesta quinta-feira (14/7), que 18 pessoas foram ouvidas no inquérito policial que investiga o assassinato do tesoureiro do PT Marcelo Arruda. Estão sendo chamadas pessoas presentes no momento do crime e familiares da vítima e do atirador.

A Secretaria comunicou, ainda, que a análise das imagens já foi concluída. O objetivo principal da investigação é identificar se o autor do crime, o policial penal federal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) Jorge José da Rocha Guaranho, matou Arruda por intolerância política.

O caso aconteceu no último sábado (7/7), em Foz do Iguaçu (PR). Guaranho abriu fogo e matou Marcelo Arruda durante festa de aniversário, que tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e pré-candidato ao Planalto Luiz Inácio Lula da Silva. O policial também foi atingido por tiros.

Segundo relatos, ele invadiu a festa de Marcelo gritando o nome de Bolsonaro e “mito”. Antes dos disparos, os dois discutiram e Marcelo tacou pedras no bolsonarista para expulsá-lo.

Veja o momento do crime:

Guaranho teve prisão preventiva decretada, mas segue internado em uma UTI, em estado grave. 

Metrópoles