A Autoridade de Antiguidades de Israel compartilhou na terça-feira (23) a descoberta de um edifício luxuoso de mais de mil anos na região do deserto de Negev.
A postagem feita no Instagram mostra uma mansão luxuosa, que contém um pátio central sobreposto a um complexo abobadado e uma cisterna de água escavada em uma rocha de três metros de profundidade, datada da era islâmica (séculos 8 a 9 d.C).
A propriedade rural de 1.200 anos, é a primeira do tipo descoberta na região. A vila era composta por quatro alas com quartos para atender as necessidades dos moradores.
O achado ocorreu em meio a escavações do plano do governo para construir um novo bairro na cidade beduína de Rahat, no deserto que ocupa mais da metade do território israelense.
Em uma das alas, havia um salão pavimentado com piso de mármore e pedra e paredes decoradas com afrescos (pinturas em murais sobre gesso úmido).
A autoridade escreveu que os pequenos fragmentos de afrescos existentes eram finamente coloridos em vermelho, amarelo, azul e preto. Já em outros cômodos da mansão, havia piso de gesso.
Em algumas áreas, a decoração contava com grandes fornos e fragmentos de delicadas travessas de vidro decoradas.
“A luxuosa propriedade e as impressionantes abóbadas subterrâneas únicas são evidências dos meios dos proprietários. Seu alto status e riqueza permitiram que construíssem uma luxuosa mansão que servia de residência e entretenimento”, dizem os diretores da escavação, Oren Shmueli, Elena Kogan-Zehavi e Noé D. Michael.
Segundo o diretor da Autoridade de Antiguidades de Israel, Eli Eskosido, “por um bom acaso, e para grande interesse e entusiasmo da população local, o edifício permanece descoberto na área planejada para expandir a cidade de Rahat até o período islâmico primitivo”, disse.
As autoridades agora planejam conservar e exibir as descobertas ao público em geral, mas ainda sem previsão.
CNN Brasil
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