Dados do “Global Crypto Adoption Index 2022” mostram o Brasil na sétima posição entre os países com maior adoção de criptomoedas. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (14/9) pela empresa de análise de dados (blockchain), a norte-americana Chainalysis.

O Brasil é o primeiro colocado na utilização de criptomoedas na América Latina, à frente, por exemplo, de El Salvador, que já adotou o bitcoin como moeda oficial, mas está apenas na 55ª posição.

A adoção popular de criptomoedas é quando a maioria da população de um determinado país investe grande parte do seu dinheiro em moeda virtual. Dessa forma, não é analisado o volume bruto de transações em ativos digitais.

“Queremos destacar os países onde os investidores individuais, e não os profissionais, mais estão adotando os ativos digitais”, destaca o estado.

Entre os critérios analisados pelo estudo, está o volume negociado de criptomoeda movimentada em transações de varejo, além da verificação da renda per capita de cada investidor.

O levantamento indica que os países emergentes lideram o ranking e demonstram maior confiança para utilizar as criptomoedas para envio de ativos para o exterior.

Dos 20 principais países classificados, 10 são de renda média baixa: Vietnã, Filipinas, Ucrânia, Índia, Paquistão, Nigéria, Marrocos, Nepal, Quênia e Indonésia.

O Brasil e outras sete nações – Tailândia, Rússia, China, Turquia, Argentina, Colômbia e Equador – são apontados como povos que mais consomem criptomoedas com renda média alta.

Metrópoles