Evan Peters ficou em alta nos últimos meses após viver na pele de Jeffrey Dahmer na série Um Canibal Americano, da Netflix. O ator revelou que, ao se preparar para a série, estudou muito sobre a vida de seu personagem e chegou a assustar colegas de elenco por interpretar o homem também fora das câmeras.

“Eu realmente fiquei pensando se deveria ou não fazer isso. Eu sabia que seria incrivelmente sombrio e um desafio incrível”, explicou o artista, durante uma entrevista à PUBLIC.

Fora das filmagens, Peters contou que segurava chumbo para e palmilhas nos sapatos para imitar o jeito que Dahmer se movimentava durante 10 meses. “Eu basicamente fiquei no personagem, por mais difícil que fosse, por meses. Eu usava os sapatos do personagem com saltos, jeans e óculos, e tinha um cigarro na mão o tempo todo”, revelou.

O ator contou que teceu outras estratégias para interpretar Jeffrey Dahmer. “Eu queria que todas essas coisas externas, fossem uma segunda natureza para mim quando estávamos filmando, então assisti a muitas filmagens e também trabalhei com um treinador de dialeto para baixar minha voz”, explicou.

“A maneira como falava era muito distinta e ele tinha seu dialeto. Então eu também criei uma composição de áudio de 45 minutos que foi muito útil. Eu a ouvia diariamente na esperança de aprender os padrões de fala dele e, na verdade, na tentativa de tentar entrar na mente dele e entender isso a cada dia que estávamos filmando”, completou Peters.

Na mesma entrevista, Niecy Nash, responsável por dar vida a Glenda Cleveland, vizinha de Dahmer, ficou preocupada com a dedicação do companheiro de filmagem. “Eu queria respeitar isso e queria mantê-lo ali. Eu rezei muito por você, de verdade, porque isso é pesado. E quando você fica e está preso no material, como ‘osso e medula’, sua alma fica perturbada em algum momento”, contou ao ator.

Por fim, Niecy ressaltou que manteve o nome de Evan Peters em suas orações. “E eu podia vê-lo ficando cansado. Eu apenas disse: ‘Bem, vou me certificar de mantê-lo em minha orações, porque isso é muito e ele quer fazer direito”.

Metrópoles