O delegado da Polícia Federal, Marcelo Villela, e a agente Karina Oliveira foram atingidos pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) durante operação na casa do mesmo no último domingo, 23.

O laudo médico de ambos identificou que os profissionais sofreram lesões no rosto, nos quadris e no crânio, devido aos estilhaços de granadas lançadas por Jefferson.

Em depoimento, os policiais federais que participaram de operação afirmaram que o petebista agiu de forma premeditada ao atirar contra a equipe da corporação. Jefferson atirou três granadas contra a equipe e disparou cerca de 50 tiros em uma viatura da PF com fuzil 5.56mm. Em depoimento, Roberto Jefferson afirmou que a intenção era atingir a viatura, e não os policiais.

O agente Heron Peixoto, que pulou o muro da casa do ex-parlamentar para tentar abrir o portão, informou que foi advertido por uma mulher para que eles desistissem da ação: “Vai embora, vai embora, vai dar merda”.

Além disso, o policial que intermediou as negociações, contou que Jefferson oscilava muito de humor, dizia que só sairia do local morto, que era para “preparar o cemitério, pois ele iria para lá”.

A Tarde