O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou que o Gabinete de Transição será composto por 31 grupos técnicos dividos em áreas como Educação, Saúde, Cultura, Segurança Pública, Assistência Social e Meio Ambiente.

Futuro chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende expandir o primeiro escalão do governo federal com a volta das pastas extintas depois dos mandatos do PT. O número de esferas que compreendem os grupos técnicos podem indicar o número de pastas do próximo governo. Entre as esferas estão ainda a Secretaria-Geral, a Secretaria de Governo e a Advocacia-Geral da União (AGU), que não possuem um eixo temático.

Lula, inclusive, já fez acenos a partidos do centro e centro direita que apoiaram Bolsonaro ao longo dos últimos quatro anos. O fato de ter chamado o PSD e o MDB para a equipe de transição demonstra aponta para essa linha e abre espaço para as negociações.

O aumento do número de ministérios gerará, consequentemente, um acréscimo dos gastos públicos devido à necessidade de ampliação da estrutura física para acomodação das novas pastas e da criação de novos cargos em comissão. Segundo especialistas, o incremento das despesas será irrelevante, dada a magnitude do orçamento federal.

Confira a lista de possíveis novos ministérios:

Criados

Ministério da Segurança Pública;

Ministério da Mulher;

Ministério da Igualdade Racial;

Ministério dos Povos Originários;

Ministério da Cultura.

Retomados

Ministérios do Planejamento, da Fazenda, e da Indústria, atualmente incorporados na pasta da Economia;

Ministério dos Direitos Humanos, que hoje integra a pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos;

Ministérios da Pesca e do Desenvolvimento Agrário, hoje incorporados à Agricultura.

A Tarde