Com uma tecnologia avançada, a Polícia Federal (PF) usou uma arma para derrubar um drone durante a posse do presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (PT), em Brasília, neste domingo (1).

Conforme a corporação, o equipamento sobrevoava a Esplanada dos Ministérios e foi derrubado e apreendido por precaução. Porém, a PF não detalhou se o drone oferecia algum risco. A arma, chamada Drone Gun Tactical, é de uma empresa australiana e busca forçar drones a pousarem ou saírem de determinado local.

A arma, que parece ter saído de um filme de ficção científica, funciona emitindo uma frequência que interrompe a comunicação entre o drone e o quem estava no controle. Tirando o controle do proprietário, o agente passa a comandar o aparelho.

Ele pode mantê-lo voando até que a bateria acabe ou pousá-lo em um local para que seja destruído ou apreendido. Com o dispositivo, os agentes podem ainda localizar quem estava usando o drone usando uma função que faz o aparelho voltar ao local de decolagem.
Com isso, a arma permite uma comunicação entre o drone e quem comanda o equipamento, além de dar o controle ao policial.

Atualmente, a Polícia Federal o equipamento em presídios, com objetivo de evitar a entrada de drogas e celulares para os presos. Após abater o drone, outro drone - desta vez da PM - decolou para sobrevoar a Esplanada, e comandantes da operação analisaram as imagens e avaliaram que a situação era tranquila.

A posse de Lula no último domingo (1º) teve o maior esquema de segurança da história no período democrático. O número de agentes escoltando o carro presidencial, por exemplo, nunca passou de dez. Neste domingo, chegou a 40. O amplo esquema de segurança envolveu cerca de 700 policiais federais, esquadrão antibombas, agentes à paisana, snipers e barreiras antidrones.

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