De acordo com o jornal O Globo, o “paciente de Düsseldorf”, numa alusão ao Hospital Universitário de Düsseldorf, na Alemanha, onde aconteceu o procedimento, tem 53 anos e foi diagnosticado com leucemia mieloide aguda (LMA) seis meses após dar início ao tratamento para o HIV. Para o transplante, a equipe médica buscaram um doador com genética resistente ao vírus, uma mutação rara no receptor das células que o HIV utiliza para atacar o sistema imunológico, o CCR5.
"Desde o início, o objetivo do transplante era controlar tanto a leucemia quanto o vírus HIV", disse o médico Guido Kobbe, que realizou o transplante, em comunicado. Apesar da notícia confirmar uma perspectiva otimista no enfrentamento da doença, esse tratamento não é recomendável para escalonamento entre pacientes com HIV.
"Embora o transplante usando doadores com uma mutação CCR5Δ32/Δ32 não seja um procedimento de baixo risco nem facilmente escalonável, sua relevância para estratégias de cura é destacada por relatos recentes de remissão bem-sucedida do HIV-1 a longo prazo (...) A expansão dessa abordagem para introduzir a mutação CCR5Δ32 em enxertos de células-tronco de tipo selvagem usando terapia genica em combinação com novas estratégias de redução de reservatório pode manter a promessa de uma cura para o HIV-1 fora das malignidades hematológicas (como a leucemia) com risco de vida", escreveram os pesquisadores no estudo.
Fonte: Bahia Notícias
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