O Ministério da Educação decidiu cancelar a aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em formato digital. Com isso, a prova volta a acontecer de forma 100% impressa. A medida foi inagurada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e já abandonada nesse primeiro ano da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O anúncio foi feito por Manuel Palácios , presidente do Inep, que em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, disse que cada vez menos pessoas se interessaram pela prova digital. "O exame era exatamente o mesmo [do que o impresso], não havia nenhuma vantagem para o estudante", afirmou.

O Inep afirmou que poucos estudantes optaram por realizar a prova no formato digital. Em 2022, foram oferecidas 100 mil vagas para o Enem digital. Dessas, 66 mil candidatos se inscreveram e cerca de 30 mil compareceram no dia do exame.

Além disso, o abandono do Enem digital acontece como forma de diminuir gastos. As vagas disponibilizada custou R$ 25,3 mi em 2022, cerca de R$ 860 por candidato. Já a versão impressa teve um custo de R$ 324 mi, cerca de R$ 160 por estudante que compareceu no dia da prova.

A Tarde