Com a classificação assegurada para a segunda fase da Copa do Brasil, após vencer o Jacuipense por 4 a 1, o técnico Renato Paiva avaliou a mudança na postura da equipe depois de uma semana de treinamento entre a goleada sofrida para o Sport, 6 a 0, pela Copa do Nordeste e a partida realizada na noite da última quarta-feira, 1º, e voltou a falar de reforços para o Brasileirão.

“Vão chegar mais jogadores, chegou o Yago e vão chegar mais até o Brasileirão começar. Somos o Grupo City, mas não somos o Manchester City. Não dá para contratar todos. O objetivo é fazer uma Série A consistente. Estamos em primeiro no estadual, coisa que não acontecia há dois anos. As pessoas podem dizer o que quiserem, para mim é um título. Vamos lutar por ele como vamos lutar pela Copa do Nordeste. Os jogadores deram uma resposta muito afirmativa contra um adversário que pode ser o nosso na final do Baiano. O futuro não é daqui a dois meses. Eu lanço um desafio, quando se comprou o Manchester City, sabe onde estava o Manchester City? Pois é. É isso. E olhe onde está agora. Se as pessoas não querem esperar, paciência”, ponderou.

Mesmo sem esses reforços esperados, o técnico do Esquadrão enalteceu o desempenho dos seus atletas na vitória contra o time do interior do estado.

“Trabalhamos o defensivo e o ofensivo. A gente não estava fazendo muitos gols, principalmente se comparado com as oportunidades que a gente criava. Os do ataque são os primeiros a defender e hoje melhoramos isso. Fechamos mais o bloco. Mudaram alguns jogadores, entraram peças com outras características, e isso nos beneficia. Gostou do Cauly? Ótimo. Às vezes, o jogador vem não sei de onde e criticam sem nem conhecer. Não vamos ser os primeiros a errar uma contratação na história do futebol, mas acertamos mais vezes que erramos. Cauly é um jogador que vai nos ajudar muito. O Yago também. Yago vai trazer experiência de Série A", explicou o treinador.

O treinador também analisou a participação de alguns jogadores do seu time no duelo contra a Jacupa.

“Ajustamos alguns detalhes importantes. Para jogar com linha alta, não podemos ter uma abordagem de tanta exposição. Hoje corrigimos um pouco isso, com Marcos e o Gabriel. Também tem relação com as peças. O Rezende voltou e nos dá muita experiência. Biel, Jacaré e Goulart trabalharam muito pressionando a bola. Isso era uma coisa que não estávamos fazendo em alguns momentos. Então, tem relação com peças e com mudanças de características”.

A Tarde