No 4º trimestre de 2022, a taxa de desocupação na Bahia foi de 13,5%, a menor em sete anos para o período desde 2015, quando havia sido de 12,4%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) trimestral do IBGE, divulgados nesta terça-feira (28).
Apesar da boa notícia, a taxa de desocupação baiana continuou a maior do país nos últimos três meses de 2022, posto que ocupou ao longo de todos os quatro trimestres de 2022. Seguiu também muito acima do indicador nacional, que foi de 7,9% no 4º trimestre do ano passado.
Com isso, em 2022, a taxa média de desocupação no estado foi de 15,4%, bem acima da taxa média nacional, de 9,3%, e quase quatro vezes o valor da menor taxa, de Santa Catarina (3,9%). Nos 11 anos de série histórica da PNADC (2012 a 2022), a Bahia esteve sempre entre as cinco maiores taxas de desocupação, tendo liderado o ranking dos estados em 4 anos: 2015, 2016, 2020 e 2022.
Considerando os extremos da série, a taxa de desocupação na Bahia cresceu 38,3% de 2012 (quando tinha sido 11,2%) a 2022 (15,4%). Foi o quatro maior aumento percentual nesse indicador entre os estados, abaixo apenas dos crescimentos de Rio de Janeiro (+67,9%), Pernambuco (+55,6%) e Piauí (+44,3%). Todos esses estados, porém, tiveram em 2022 taxas de desocupação menores do que a baiana. No Brasil como um todo, a taxa de desocupação aumentou 25,0% entre 2012 e 2022.
No 4º trimestre de 2022, o município de Salvador registrou uma taxa de desocupação de 14,5%, maior do que a do estado como um todo, mas que também teve queda importante frente ao 3º trimestre, quando havia ficado em 17,9%. Foi a menor taxa para um 4º trimestre em cinco anos, desde 2017 (quando havia sido de 13,6%).
Ainda assim, no 4º trimestre de 2022, a taxa desocupação de Salvador continuou a maior entre as capitais brasileiras pelo terceiro trimestre consecutivo, desde que as informações da PNAD Contínua Trimestral voltaram a ser divulgadas para as capitais e regiões metropolitanas.
Na Região Metropolitana de Salvador, por sua vez, a taxa de desocupação ficou ainda maior do que no estado e na capital de forma isolada: 15,4% no 4º trimestre de 2022. Caiu frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 19,4%) e foi a mais baixa para o período em sete anos, desde o 4º trimestre de 2015 (14,9%).
Apesar do recuo, também continuou a mais elevada entre todas as regiões metropolitanas do Brasil, como aconteceu no 2º e 3º trimestres. Como as informações para capitais e regiões metropolitanas só voltaram a ser divulgadas no 2º trimestre de 2022, não há dados consolidados do ano passado como um todo para esses dois recortes territoriais.
Fonte: Bahia Notícias
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